A escritora JK Rowling, autora da série Harry Potter, desafiou a nova lei escocesa contra crimes de ódio em uma série de postagens nas redes sociais — dizendo para que a polícia a prenda caso acredite que ela cometeu um crime. A escritora, que vive em Edimburgo, é conhecida por se opor ao movimento trans de luta por direitos.
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Rowling descreveu várias mulheres transexuais que são figuras públicas como homens e disse que a "liberdade de expressão e de crença" chegaria ao fim se "a descrição precisa do sexo biológico fosse proibida".
A Lei de Crimes de Ódio e Ordem Pública foi criada em 2021 e entrou em vigor agora em 2024, na segunda-feira (1/4). Ela criminaliza comportamentos ameaçadores ou agressivos que visam "incitar ódio" relacionado à características pessoais que alguém tenha ou aparente ter — como idade, deficiência, religião, orientação sexual, identidade transgênero ou ser intersexo.
A pena máxima prevista pela nova lei na Escócia é uma pena de prisão de sete anos. A nova legislação não criminaliza o debate de ideias nem diminui a liberdade de expressão, segundo o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf.
"A menos que seu comportamento seja ameaçador ou abusivo e pretenda incitar o ódio, então você não tem nada com que se preocupar em termos das novas ofensas que estão sendo criadas", disse Yousaf.
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