Trabalhadores de diversas categorias profissionais, estudantes e agricultores sem-terra participam de uma caminhada no centro de Maceió contra a aprovação da PEC 55, antiga 241, na Câmara dos Deputados.
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O ato teve concentração na Praça Sinimbu e seguiu pela Rua do Imperador, até chegar à Rua do Sol, onde os manifestantes pretendem fazer uma discussão sobre a Proposta de Emenda Constitucional e suas consequências na classe na sociedade brasileira.
Foto: Cortesia / Emanuelle Vanderlei
A PEC define um teto de gastos públicos, de acordo com a inflação, e é considerada prejudicial pelas centrais trabalhistas porque limitará investimentos em saúde, educação, e outros setores essenciais.
Segundo a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rilda Alves, o ato tem como objetivo apresentar detalhes da PEC aos alagoanos e pedir o apoio dos senadores do estado para votar contra o projeto.
“Pedimos para os senadores alagoanos não votarem a favor, porque essa PEC representa um grande prejuízo aos trabalhadores. A discussão que está sendo feita com a sociedade não apresenta a realidade da PEC”, declarou.
Entre os participantes da manifestação estão bancários, urbanitários, rodoviários, carteiros, educadores, movimento estudantil, movimentos ligados à luta pela terra e por moradias, entre outros.
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