O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira (1º) para definir o futuro do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O colegiado vai decidir se continua com o processo contra Cunha por quebra de decoro parlamentar em depoimento na CPI da Petrobras.
O presidente da Câmara é alvo de uma representação feita pelo PSOL e pela Rede por, supostamente, ao dizer que não tinha contas no exterior — fato depois comprovado pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
Documentos dos Ministérios Públicos do Brasil e da Suíça apontam a existência de contas bancárias em nome de Cunha e de familiares na Suíça.
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Se aceito e tiver o sinal verde do Conselho de Ética, o caso vai plenário e, se aprovado, pode terminar com a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Por duas vezes, porém, o colegiado se reuniu, mas não conseguiu dar o andamento legal ao processo e precisou adiar a decisão.
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Na semana passada, um pedido de vista deputado Sérgio Brito (PSD-BA) — e foi seguido por outros parlamentares — prorrogou, pela segunda vez, a votação que poderá dar continuidade ao processo de cassação de Cunha.
Há duas semanas, a primeira sessão do Conselho de Ética que definiria o futuro de Cunha foi cancelada no plenário da Câmara, graças a uma manobra conduzida pelo próprio presidente da Câmara.
Cunha presidia a sessão no plenário, mas repassou a posição para o 2º secretário da Mesa Diretora, Felipe Bornier (PSD-RJ), no momento em que entraram com o pedido de cancelamento. Bornier acatou a questão de ordem feita por aliados de Cunha e, logo em seguida, repassou a presidência ao peemedebista.
Fonte: R7
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