Um dos casos mais chocantes envolvendo astros da música pop nos anos 1990 pode ter um desfecho surpreendente 27 anos depois. Um dos principais suspeitos do assassinato a tiros Tupac Shakur, um dos maiores astros do hip hop em todos os tempos, em setembro de 1996, se gabou de ter caçado e ajudado a matá-lo em um livro a respeito do caso.
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Para os detetives da divisão de homicídios de Las Vegas, nos EUA, a "confissão" se soma a outras diversas evidências colhidas que são suficientes para que Keefe D, chefe da gangue Compton Crip, seja finalmente indiciado. As informações são da versão norte-americana do jornal The Sun.
A promotoria deve apresentar seu caso em um tribunal do júri, segundo duas fontes da publicação. Uma delas diz que o processo estará instaurado "iminentemente e que a acusação de assassinato em primeiro grau está sendo considerada para Keefe D, com base na lei do estado de Nevada.
Keefe D já deu várias entrevistas e escreveu um livro de memórias chamado "Compton Street Legend" relatando em detalhes o seu papel no tiroteio de Tupac Shakur. Segundo seus próprios relatos, ele esteve no carro que fez a emboscada ao músico e entregou ao sobrinho, Orlando Anderson, a arma do crime.
O ícone do rap recebeu quatro tiros em 7 de setembro de 1996, na Las Vegas Strip, um dos pontos mais famosos da chamada 'Cidade do Pecado'. Ele foi hospitalizado, mas acabou morrendo seis dias depois, aos 25 anos, no auge do sucesso.
Nos últimos meses, a polícia conduziu uma série de buscas em endereços de 'interesse' sobre o caso. O Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas "pode confirmar que foi emitido um mandado de busca e apreensão" na cidade vizinha de Henderson, no estado de Nevada, disse um porta-voz em uma declaração enviada à AFP, em julho. "É um caso que ficou sem solução e esperamos que algum dia possamos mudar isso", disse o tenente Jason Johansson à mídia local.
Confira abaixo a performance de Snoop Dogg e Dr. Dre no festival de Coachella com um holograma de Tupac Shakur, em 2012.
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