O Departamento de Estrada de Rodagem (DER) de Alagoas esclarece à população como cada rodovia recebe sua numeração. Os que trefegam pelas rodovias alagoanas já devem ter visto em placas numerações assim: AL-115, AL-220, AL-487. O engenheiro civil James Ângelo, assessor especial do DER, desvenda os detalhes que fazem com que as rodovias recebam cada nomenclatura.
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Ele afirma que essa não é uma escolha aleatória, mas que obedece a critérios estabelecidos pelo Sistema de Roteiro Básico para Sistemas Rodoviários Estaduais (SRE) dentro do Plano Nacional de Viação, criado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT).
"A nomenclatura e a numeração das rodovias são sistemas padronizados utilizados para identificar e categorizar as vias de transporte rodoviário. Esses sistemas variam de país para país, mas seguem padrões que facilitam a navegação e o entendimento por parte dos motoristas. No Brasil, essa normatização tem um sistema que combina letras e números, seguindo um critério de classificação. As rodovias federais contam com o prefixo BR, as rodovias estaduais começam com a sigla do estado correspondente, no caso de Alagoas, o AL. Além deste prefixo, há três numerais", explica Ângelo.
Ele destaca que as rodovias com o primeiro numeral 0 (zero) são as vias saindo de Brasília (DF) e, por isso, não existem rodovias deste tipo em Alagoas. As rodovias com o primeiro numeral 1 (um) são aquelas que cruzam o estado no sentido Norte-Sul; as rodovias que começam com o numeral 2 (dois) são as que cruzam Alagoas no sentido Leste-Oeste; já as rodovias iniciadas com o algarismo 3 (três) são as rodovias que seguem nas diagonais; e as rodovias iniciadas pelo numeral 4 (quatro) são denominadas de ligação, ou seja, unem duas rodovias entre si, uma rodovia a alguma localidade próxima ou, ainda, que não possam ser classificadas em nenhum dos outros tipos.
De acordo com o engenheiro civil, os outros dois algarismos definem a posição da rodovia, a partir da orientação geral da via com relação à capital do Estados e aos limites extremos da unidade da federação, envolvendo um cálculo que leva em conta a localização geográfica e o sentido da via. "Este sistema ajuda as autoridades a planejar rotas e a manutenção das vias, contribuindo para a segurança e eficiência da malha viária, que é prioridade para o Governo de Alagoas", assinala James Ângelo.
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