Companhia aérea suspende voo para Maceió e mais 20 rotas nacionais a partir de abril

Publicado em 18/03/2022, às 10h18
Jonathan Lins/Agência Alagoas
Jonathan Lins/Agência Alagoas

Por TNH1 com Melhores Destinos

A Latam anunciou a suspensão temporária de 21 rotas nacionais a partir de abril, em resposta ao aumento do preço e da volatilidade do petróleo, o que impacta diretamente o combustível de aviação. A maioria dos voos vai ficar suspenso entre abril e junho, mas há uma programação específica para cada trajeto, que você confere a seguir. A rota Fortaleza/Maceió foi uma das alteradas.

Outros voos afetados eram de rotas que seriam inauguradas no próximo mês, cujo início foi adiado. É o caso dos voos entre São Paulo e Montes Claros (MG), Juiz de Fora (MG), Presidente Prudente (SP), Cascavel (PR) e Sinop (MT). Mas outras rotas que estavam em operação também foram suspensas. Já a rota para Bauru teve a suspensão ampliada até 29 de junho de 2022.

Os passageiros impactados estão sendo informados pela companhia aérea e poderão remarcar o voo sem custo, receber o reembolso integral do valor pago ou optar por alguma rota alternativa com conexão.

A empresa não é a única a alterar a oferta de voos. Azul e Gol também estão analisando e implementando ajustes nas suas malhas aéreas. Os voos diretos da Azul entre São Paulo e Fernando de Noronha, por exemplo, que eram diários, vão seguir com apenas duas frequências semanais.

A empresa Azul disse ao G1 que o aumento do dólar somado ao do combustível têm um impacto direto nos custos das companhias aéreas e que isso acaba se refletindo na operação. Já a Latam enviou a seguinte nota.

Confira:

“A LATAM esclarece que permanece atenta a vulnerabilidade externa em função da guerra na Ucrânia, que impacta diretamente no preço do petróleo e consequentemente, na alta do preço do querosene da aviação (QAV) e nos custos da empresa. Diante da imprevisibilidade desta crise, a empresa precisou fazer algumas alterações em voos programados para os próximos meses e postergar o lançamento de novas rotas. Esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%.”

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