A Polícia Civil de Alagoas determinou que uma comissão de delegados investigue os dois casos de bombas caseiras registrados e um de simulacro registrado na manhã desta sexta-feira, 25, em Maceió. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da corporação.
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O diretor da Polícia Civil na Capital, Lucimério Campos, vai coordenar os trabalhos da comissão, que tem ainda as participações da delegada Adriana Gusmão e do delegado Nivaldo Aleixo.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas em explosões de artefatos caseiros. A primeira bomba estourou no dia 10 de novembro, quando um catador de recicláveis teve a mão dilacerada na Rua Costa Leite, no Centro de Maceió. "O impacto da explosão foi tão grande que três dedos foram arremessados longe e a mão ficou dilacerada", lembrou o chefe de operações do 1º DP, Alan Barbosa, em entrevista ao Fique Alerta, da TV Pajuçara/RecordTV.
As outras três pessoas ficaram feridas após um artefato explodir, em uma área externa do Hospital Geral do Estado (HGE), na tarde da segunda-feira, 21, no Trapiche da Barra, em Maceió. Uma das vítimas, um homem que prestava serviço ao hospital, teve uma mão amputada. Os outros dois tiveram apenas ferimentos leves.
Já na manhã desta sexta-feira, 25, o prédio da Secretaria Estadual da Fazenda de Alagoas (Sefaz AL) precisou ser evacuado no bairro do Farol, parte alta da capital. O objeto, dado inicialmente como um simulacro de bomba, foi detonado pelo esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A Polícia Científica vai analisar o material.
O chefe de operações da Polícia Civil, Alan Barbosa, alertou a população para que não manuseie nenhum objeto, caso seja encontrado pelas ruas da cidade. Segundo ele, esse tipo de material é sensível ao toque e pode causar graves ferimentos, caso acionado. As autoridades policiais devem ser imediatamente acionadas se populares avistarem sacolas e objetos suspeitos.