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Certo ou errado? Vale a pena ou não? Quando o assunto é namorar um colega de trabalho, os questionamentos começam ainda nas preliminares do flerte. Essa não é uma prática proibida, ao contrário do que muitos imaginam, mas demanda alguns cuidados antes de depois de se envolver em um relacionamento dentro da empresa – inclusive se ele não for para a frente.
De acordo com um levantamento realizado pela revista Veja ainda no início dos anos 2000, 42% dos empregados têm ou tiveram um caso com colega do trabalho; 35% dos casais formados na empresa preferem esconder o romance; 70% dos homens e 60% das mulheres já se envolveram com alguém da empresa; 61% dos homens relatou que o relacionamento foi positivo; e 73% das mulheres disseram que o envolvimento foi negativo.
Apesar de ser grande o número de pares que se formam em ambiente corporativo, não são todas as empresas que incentivam os relacionamentos, uma vez que estão associados a falta de produtividade e foco. E você? Sabe manter a distinção entre amor e trabalho?
Começou a namorar um colega de trabalho ou está pensando em chamar alguém para sair? Então fique de olho em algumas regras de convivência para ganhar um novo amor, mas não perder o emprego.
Antes de mais nada, observe qual é a cultura organizacional presente na empresa em que trabalha. A partir dela, pode-se constatar um perfil mais flexível e aberto ou mais conservador. Independentemente da flexibilidade ou não, ambos pedem pelo discernimento em saber separar os assuntos pessoais dos profissionais, e assim manter sua imagem corporativa saudável.
Namorar um colega de trabalho não é contra a legislação. O funcionário que for dispensado por esse motivo pode entrar com ação judicial, pedindo indenização por danos morais.
Se o relacionamento está dando certo, e vocês querem leva-lo adiante, lembrem-se sempre em manter a discrição. Isso não quer dizer não assumir a relação, mas sim manter uma postura profissional sem contatos físicos excessivos, apelidos carinhosos, telefonemas, beijos, abraços e até relação sexual – sim, existem inúmeros casos de casais que passaram dos limites durante o expediente.
Nesses casos, o empregador que se sentir incomodado com tal comportamento pode demitir o casal por justa causa, alegando incontinência de conduta. Pela legislação trabalhista, a justificativa alega que funcionários tomaram atitudes exageradas e não condizentes com o ambiente de trabalho.
Assim como qualquer outro relacionamento, brigas e discussões podem acontecer a qualquer momento – mas não no ambiente de trabalho. Enquanto estiver no horário de expediente, dentro da empresa, é preciso ter compostura e saber contornar essas situações sem que influenciem no seu humor e produtividade.
Antes de mais nada, é importante que o casal entre em um acordo no quesito cordialidade em momentos onde os ânimos estejam exaltados. Afinal, no trabalho vocês devem se tratar e serem tratados como colegas e sempre de maneira respeitosa.
Se você está apaixonado ou saindo com alguém de nível hierárquico diferente do seu, muito cuidado! Principalmente se a relação for entre chefia e subordinado. Muitas vezes, pode ser difícil diferenciar as conquistas profissionais dos privilégios obtidos por meio da relação – o que acaba por gerar problemas como fofocas e sentimentos de inveja ou revolta entre outros funcionários.
Como consequência, um relacionamento entre hierarquias diferentes pode acabar resultando em demissão, a fim de restabelecer a harmonia entre os funcionários da empresa que estavam se sentindo lesados por isso.
Pode até pintar vontade de mandar um e-mail utilizando a conta da empresa, uma mensagem interna, um telefonema para o ramal do crush, mas já imaginou se esses meios são monitorados? Provavelmente você vai ter em mãos um grande problema de advertência ou até mesmo demissão por justa causa.
Portanto, se tiver vontade de se comunicar durante o expediente, utilize seus comunicadores pessoais para isso, sempre de maneira controlada para que não recaia sobre a sua produtividade.
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