O Judiciário economizou mais de R$ 1 milhão em energia elétrica durante o ano de 2020, em comparação a 2019, devido à redução do trabalho presencial nas unidades do Poder. Em 2021, espera-se economia semelhante, se a pandemia não permitir o retorno às atividades normais. O valor exato gasto com energia em 2019 foi de R$ 4.363.634,80, enquanto em 2020 o montante chegou a R$ 3.256.034,99.
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Deve se somar a esse cenário a alteração de contratos com a Equatorial Energia, medida apoiada pela Presidência do Tribunal, que pode gerar economia de mais de R$ 140 mil ao Judiciário, entre junho e dezembro de 2021, de acordo com a estimativa do Departamento de Gestão de Contratos (DGC) do Tribunal de Justiça de Alagoas, que faz parte da Diretoria Adjunta de Administração.
A mudança se refere a 19 prédios da Justiça que terão reduzida a chamada "demanda contratada": a potência que a distribuidora de energia precisa obrigatoriamente disponibilizar para o consumidor, conforme estipulado em contrato, pela qual o consumidor deve pagar, independente de tê-la usada por completo.
A redução da demanda contratada pode levar até 90 dias para ser analisada e aprovada pela Equatorial, por isso a economia poderá ocorrer a partir de junho.
As perspectivas podem se modificar conforme a evolução da pandemia de Covid-19. Um retorno total ou parcial ao trabalho presencial faria necessárias novas estratégias para economia, mas o DGC está preparado para todas as possibilidades, de acordo com o servidor Dênis Ochi.
"A economia gerada mensalmente vai depender dos cenários futuros da pandemia e qualquer mudança afetará a estratégia utilizada. Foi traçado um plano para cada cenário, e dentro de cada um desses haverá economia nos valores", ressalta Dênis.
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