Na noite deste domingo, 12 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) concluiu a eleição suplementar no município de Campo Grande. O candidato Téo Higino (Republicanos) teve 3.270 votos (49,83%), o candidato Cicero Pinheiro (MDB) teve 3.261 votos (49,70%) e a candidata Inês (PSD) teve 31 votos (0,47%). Dos 8.194 eleitores aptos a votar, 6.825 compareceram às urnas (83,29%) e 1.369 (16,71%), não votaram. Apenas 61 eleitores (0,89%) votaram em branco e 202 eleitores (2,96%) anularam o voto.
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“Concluímos a eleição suplementar em Campo Grande com a certeza que, mesmo com uma diferença de apenas nove votos, foi respeitada a vontade popular. O TRE de Alagoas inovou com a atuação da Comissão de Fiscalização da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com a atuação do Núcleo de Desinformação e com a auditoria das urnas eletrônicas, sempre objetivando empregar mais transparência ao processo eleitoral”, enfatizou o presidente do Tribunal, desembargador Otávio Leão Praxedes, que esteve no município no fim da manhã deste domingo.
Durante todo dia, o juiz eleitoral da 20ª Zona, Alberto de Almeida, e o promotor eleitoral Lucas Mascarenhas, percorreram os locais de votação e participaram ativamente de todo o processo eleitoral. A equipe local da Justiça Eleitoral ainda contou com o reforço de seis servidores lotados na sede do Tribunal. Cerca de 200 homens das polícias militar, civil e federal atuaram garantindo a segurança do pleito, que teve apenas dois eleitores detidos em flagrante por filmarem a urna eletrônica no momento do voto.
“Mesmo com os ânimos acirrados, tivemos uma eleição tranquila e com poucas intercorrências. O momento agora é de aceitar o resultado final do pleito, publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e torcer para que a nova gestão corresponda aos anseios da população”, avaliou o juiz Alberto de Almeida.
Nova eleição - Mesmo após as eleições em novembro de 2020, um novo pleito foi marcado no município para os cargos de prefeito e vice, após o TRE ter indeferido o registro de candidatura de Arnaldo Higino (PP), condenado por ato doloso de improbidade administrativa. Higino chegou a ser reeleito prefeito no dia 15 de novembro do ano passado, mas com o indeferimento, novas eleições para o cargo foram determinadas pelo TRE e ocorreram nesse domingo (12).