O prefeito de Colônia Leopoldina, Manuílson Andrade (PSDB), decretou "situação de anormalidade" e suspendeu todos os contratos de prestação de serviços celebrados até o último dia de 2016 e as ordens de pagamento emitidas pela gestão anterior, após serem constatadas irregularidades e "desorganização" contábil-administrativa", segundo classificou o gestor.
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O decreto 002/2017, publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (9), prevê ainda que o Município poderá contratar, de forma emergencial, por um período de 180 dias, observado o princípio da economicidade.
A publicação considera que a gestão anterior do município não observou o processo de transição de governo e as resoluções do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público Estadual (MPE), além da falta de 85% dos processos licitatórios correspondentes ao ano de 2016.
O texto cita ainda que encontrou problemas como ausência de medicamentos, carência de material de expediente, falta de limpeza nas ruas de todo o município e nos órgãos públicos municipais existentes.
O decreto passou a vigorar hoje, data da sua publicação em Diário Oficial.
Outro lado
O TNH1 tentou manter contato, por telefone, com a ex-prefeita, Paula Rocha, mas não conseguiu. Em uma nota publicada em sua página no Facebook, a ex-gestora rebate acusações feitas pelo atual prefeito em relação ao não pagamento de salários de servidores. Ela classifica as informações divulgadas pela gestão de Manuílson como "inverdades motivadas politicamente.
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