Clubes da Liga Forte fecham contrato para venda de direitos; veja valores de CRB e CSA

Publicado em 30/06/2023, às 19h16
Divulgação/LFF
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Por ge

Representantes de 23 dos 26 clubes que fazem parte da Liga Forte Futebol (LFF) assinaram nesta sexta-feira, em São Paulo, os contratos para a venda de 20% dos seus direitos de TV do Brasileirão para os investidores Life Capital Partners e Serengeti Asset Management pelos próximos 50 anos, a partir de 2025.

Ao todo, serão aportados R$ 2,3 bilhões nos clubes que fazem parte da LFF, com a perspectiva de pagamento de parte dessa quantia nos próximos dias, dentro da janela de transferências para contratações que vai da próxima segunda-feira ao dia 2 de agosto, graças a um adiantamento de até R$ 500 milhões feito pela XP Investimentos.

Assinaram contratos para a venda de 20% dos direitos econômicos

  • ABC - R$ 32,6 milhões*
  • Athletico Paranaense - R$ 199,2 milhões
  • América-MG - R$ 113,9 milhões
  • Atlético-GO - R$ 89,8 milhões
  • Avaí - R$ 92,1 milhões
  • Brusque´- R$ 5 milhões
  • Chapecoense - R$ 92 milhões
  • Coritiba - R$ 156,3 milhões
  • Ceará - R$ 118,5 milhões
  • Criciúma - R$ 61,1 milhões
  • CRB - R$ 42,3 milhões
  • CSA - R$ 5 milhões
  • Cuiabá - R$ 56,4 milhões
  • Figueirense´- R$ 8 milhões
  • Fluminense - R$ 208,3 milhões
  • Fortaleza - R$ 118,5 milhões
  • Goiás - R$ 149,7 milhões
  • Juventude - R$ 91,1 milhões
  • Londrina - R$ 32,6 milhões
  • Operário-PR - R$ 5 milhões
  • Sport - R$ 136,8 milhões
  • Vila Nova - R$ 37,6 milhões
  • Tombense. - R$ 25,9 milhões

*Valores totais de cada clube

Dos clubes que hoje compõem a Liga Forte, apenas Atlético-MG, Internacional e Náutico não assinaram seus contratos por "por estarem obrigados a percorrer trâmites internos antes da adesão ao acordo".

Segundo a assessoria da Liga, os clubes que ainda não assinaram os contratos e os que querem aderir à entidade terão que tomar a decisão nos próximos dias.

Para a definição da cota que cada clube irá receber, foi levado em consideração o número de participações de cada equipe nas Séries A e B na era dos pontos corridos (desde 2003), com os maiores valores sendo pagos às agremiações que mais permaneceram na elite nesses 20 anos.

Assim, caso assine o contrato, o Internacional terá direito a R$ 214,4 milhões, enquanto o Atlético-MG receberá R$ 213,5 milhões.

- O Internacional participou da criação da LFF e da construção dos modelos de divisão mais equilibrados, que garantem mais receita e aumentam a competitividade do clube no futebol brasileiro. Seguindo os ritos internos, levaremos o Acordo de Investimento para apreciação do Conselho Deliberativo do clube - explicou o presidente colorado Alessandro Barcellos.

Já o Náutico, por estar na Série C, entrou em um rateio diferente, uma vez que a Liga Forte destinou apenas R$ 35 milhões a serem distribuídos entre os clubes da divisão, com os pernambucanos recebendo a maior cota: R$ 10 milhões.

Mesmo assim, o valor não agradou aos dirigentes, que pleiteavam R$ 62 milhões, usando como critério as participações nas Séries A (cinco edições) e Série B (11 edições). Sendo assim, foi o único atualmente na Série C a não assinar. A possibilidade de aceitar ou não o valor proposto ou mesmo judicializar o caso será analisado pelo Conselho Deliberativo.

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