Pesquisadores da universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desenvolveram uma bateria mais segura e capaz de acumular tanta energia quanto aquelas usadas nos celulares mais modernos da atualidade.
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Em vez de usar como principal componente o íon de lítio, padrão dos smartphones, os cientistas combinaram o zinco, usado antigamente para baterias, com eletrólitos de água e sal para montar o novo dispositivo. A combinação não é inflamável e evitaria explosões como pode ocorrer com as baterias utilizadas hoje em dia.
Embora seja mais segura, a nova bateria levanta uma dúvida: ela teria a capacidade equivalente às de íon de lítio? Segundo os pesquisadores, sim.
"Baterias com base em água poderiam ser cruciais na prevenção de fogo em eletrônicos, mas a capacidade de armazenamento de energia era limitada até agora. Pela primeira vez, temos uma bateria que pode competir com as de íon de lítio em densidade de energia, mas sem o risco de explosão ou fogo", disse Fei Wang, um dos autores do trabalho divulgado em abril.
A combinação de zinco com água é o diferencial do novo dispositivo, já que o metal até era utilizado como bateria no passado, porém tinha vida útil curta e baixa densidade de energia.
O uso mais óbvio para esse novo produto é em celulares, mas os pesquisadores acreditam que a bateria será importante para trazer segurança a veículos em áreas de condições extremas, como a militar, aeroespacial e no fundo do oceano.