Assim como as “linguagens do amor”, também há diferentes tipos de “linguagens de sono“. Isso porque, apesar de ser uma recomendação geral que adultos durmam de sete a nove horas por noite, cada indivíduo e organismo obtém descanso e recarrega o corpo de uma forma.
LEIA TAMBÉM
Uma psicóloga do sono Shelby Harris firmou uma parceria com um aplicativo de meditação e marca de saúde mental, o Calm, para auxiliar pessoas a entenderem a melhor maneira de obter uma noite de sono de qualidade. Para isso, ela analisou hábitos em comum de diferentes pessoas e detalhou quais são as cinco “linguagens do sono” – e é importante lembrar que, segundo Harris, um mesmo indivíduo pode ter uma linguagem do sono diferente em cada momento da vida.
1. Dorminhoco talentoso
A primeira linguagem do sono definida por Harris define a pessoa que não tem problemas para dormir. Ela pega no sono rapidamente, dorme a noite inteira sem acordar e normalmente cochila até em lugares inusitados.
Segundo a postagem no Calm, pode parecer que esses indivíduos não têm com que se preocupar, mas há alertas. Se uma pessoas dorme demais, mas ainda assim não se sente descansado, isso é um problema. Já se a pessoa dorme demais porque está tentando se recuperar de privações de sono anteriores, recomenda-se uma rotina mais organizada.
2. Dorminhoco preocupado
Se você não consegue dormir durante a noite porque está preocupado com algo do dia a dia ou alguma questão a ser solucionada, você é deste tipo. Harris define que essas pessoas ficam com o “cérebro barulhento à noite” e não focam no que precisam: no sono.
"Tenho muitos pacientes que me procuram porque seus cérebros simplesmente não desligam. Se você se identifica com isso, seja claro sobre seus limites de sono e imponha limites para outras coisas, como o tempo de tela ou atividades que não sejam de contaminação cruzada no quarto, como o trabalho. Você também pode se beneficiar adicionando alguns minutos de atenção plena ou meditação ao seu dia", disse Shelby Harris.
3. Dorminhoco por rotina
Essa pessoa é aquela que deixa de fazer atividades noturnas, por exemplo, para não perder algumas horas de sono. No entanto, apesar das horas realmente contarem, a privação e a falta de flexibilidade pode não ser algo tão positivo assim.
Como dica, o Calm sugere que esses indivíduos estabeleçam algum dia da semana para “quebrar regras” do sono ou simplesmente alterem a ordem das atividades que envolvem deitar para dormir, como escovar os dentes ou vestir o pijama. Isso já daria uma flexibilidade maior à atividade.
4. Dorminhoco calorento
5. Dorminhoco do sono leve
Essas são aquelas pessoas que não conseguem dormir a noite inteira porque acordam facilmente com barulhos, luzes ou até cheiros estranhos. Mesmo que consiga voltar a dormir depois, o indivíduo costuma acordar se sentindo inquieto.
É indicado que essas pessoas evitem hábitos que possam acordá-las posteriormente, como deixar o celular em um volume alto.
Sono e saúde mental
Harris revelou ao site CNET que se uniu ao Calm por causa da crise de saúde mental, principalmente depois da pandemia de Covid. Nisso, o sono tem um grande efeito: a privação pode causar ansiedade, distúrbios alimentares e até afetar a capacidade de controlar as emoções ou o raciocínio.
Segundo ela, privação de sono em geral está associada a maiores taxas de ansiedade, depressão e estresse.
+Lidas