O verão tropical traz consequências para boa parte das empresas brasileiras. Além das chuvas torrenciais, o consumo de energia aumenta com ventiladores e aparelhos de ar condicionado. Como resultado, as quedas de luz, que podem comprometer o trabalho de um dia inteiro - apenas em São Paulo, 800 mil consumidores chegaram a ficar sem energia após uma tarde de chuvas.
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Quando uma súbita queda de energia ocorre, computadores e outros aparelhos eletrônicos não podem salvar os dados da produção diária a tempo e acabam perdendo essas informações. Mas um pequeno aparelho pode ajudar a salvar a produtividade da empresa: o nobreak.
Salvando o dia
O nobreak, ou UPS (Fonte de Energia Ininterrupta, na tradução da sigla em inglês), é um dispositivo que regula a energia que chega até os eletrônicos conectados a ele, evitando que falhas ou cargas muito fortes danifiquem esses aparelhos. O sistema fornece aos usuários um tempo precioso de suporte para manter seus dados seguros.
Basicamente, são três tipos de nobreak que podem ser encontrados no mercado: os standby, ou offline; os de linha-interativa; e os online. Mais comuns, os dois primeiros são preferidos por pequenas empresas e servidores. No momento das quedas e variações, esses modelos cortam a rede elétrica e passam a fornecer a energia através da bateria (no caso dos offline), ou controlam a tensão vinda da rede elétrica e a alternam com sua própria bateria, regulando a voltagem (linha-interativa).
O tipo mais caro, encontrado em hospitais, grandes servidores e indústrias que necessitam de funcionamento 24h, fazem a chamada dupla-conversão da energia que entra no ambiente, utilizando sua própria bateria para gerar uma corrente alternada limpa e de voltagem constante para os equipamentos da empresa.
Black? Só Friday
Antes de investir em um nobreak, o responsável pela gestão da empresa deve se atentar aos tipos de equipamento que ele está tentando proteger das falhas de energia. Tanto a quantidade quanto o uso devem influenciar na decisão
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