Até hoje poucos entenderam a iniciativa do ex governador Renan Filho de determinar a duplicação da AL220, de Arapiraca ao Sertão, e não concluir a duplicação do trecho da AL101 Norte, entre Maceió e Barra de Santo Antônio – só foram concluídos 5,5 km, até Guaxuma.
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A única explicação razoável é que a rodovia em duplicação ligando o Agreste e o Sertão tem um custo benefício menor, em termos de investimento, mas contempla um número bem maior de municípios – e eleitores.
Agilizar o fluxo de veículos entre os dois principais destinos turísticos de Alagoas, Maceió e Maragogi, e facilitar o acesso ao Recife é de uma importância fundamental não apenas para o turismo, em si, mas também para famílias que optaram por morar no Litoral Norte – tendência que se iniciou com a pandemia de Covid e se intensificou com o afundamento do solo em alguns bairros da capital.
Só quem precisa fazer uso contínuo do único acesso a Maceió não suficientemente duplicado – inclusive para trabalhar, estudar ou resolver algum negócio – sabe o que significa o drama de transitar pela AL101 Norte, especialmente em momentos de maior rush.
E não se observa ainda nenhuma ação prática a indicar que as obras de continuidade da duplicação nessa região vão ser retomadas.
Por enquanto, o Norte continua a ser o patinho feio dessa história.
A não ser para os poucos que têm o privilégio de fazer uso de um helicóptero, o que não é o caso do cidadão comum, ainda mais nessa época do ano de aumento considerável de veículos em função do turismo e da circulação caminhões transportando cana ou açúcar.
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