A Justiça de Alagoas determinou que os réus Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, acusados de participar de uma chacina que terminou com quatro pessoas mortas, em Arapiraca, em abril de 2024, cumpram medidas cautelares na cidade de Gararu, no interior de Sergipe. A decisão foi publicada nesta sexta-feira,19, pelo do juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara de Arapiraca, após os dois réus conseguirem o benefício de responder ao crime em liberdade.
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Na decisão, o magistrado cita o pedido da defesa dos dois réus, que possuem residência fixa no município. Após apresentar parecer favorável ao pedido da defesa, o juiz determinou que fosse expedida uma carta precatória para o juízo de Gararu, para acompanhar o cumprimento das medidas cautelares aos réus.
Wesley Santana e Adriano Santos Lima foram acusados de terem ajudado o escultor e colecionador de armas (CAC) Reginaldo da Silva Santana a matar as quatro pessoas e esconder os corpos delas dentro de um poço. As vítimas foram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos, a companheira de Lucas, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, que seria companheiro de Letícia.
De acordo com as investigações, Wesley seria sobrinho de Reginaldo, que está preso desde o dia 19 de abril. Em depoimento à polícia, o colecionador contou que cometeu o crime após o sobrinho relatar que duas das vítimas haviam furtado um celular e um equipamento de trabalho da propriedade dele. O empresário teria discutido com os dois homens e executado as outras duas mulheres por terem sido testemunhas.
O caso - O empresário de 38 anos, identificado como Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário um dia após o crime ser descoberto, em abril deste ano. No mesmo dia, outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas na cidade de Nossa Senhora da Glória, no estado de Sergipe.