Chacina em Arapiraca: CAC confessou o crime e disse que vítimas teriam furtado itens da propriedade dele

Publicado em 20/04/2024, às 08h40
Foto: Reprodução/Sete Segundos
Foto: Reprodução/Sete Segundos

Por TNH1

Em depoimento à polícia, o homem com registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) que foi preso suspeito de ser o autor de uma chacina que terminou com quatro pessoas mortas no município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, disse que cometeu os assassinatos após dois jovens, que estão entre as vítimas, terem furtado um celular e um equipamento usado por ele no trabalho.

Os primeiros levantamentos feitos pelo trabalho de investigação da Polícia Civil apontam que o colecionador, um homem identificado como Giba, de 38 anos, já conhecia ao menos duas das vítimas. 

"Durante depoimento à polícia, ele relatou que teria saído da casa em companhia de Letícia da Silva Santos, 20 anos, e da Joselene de Souza Santos, 17 anos. Elas costumavam pedir alimentos e dinheiro para ele. Eles teriam ido até o centro de Arapiraca, onde sacaram dinheiro em uma agência bancária. De lá, o homem e as duas vítimas se deslocaram até um estabelecimento comercial e compraram uma pizza. Em seguida, eles se deslocaram para a propriedade", explicou o delegado-geral Gustavo Xavier.

Já no local onde a chacina aconteceu, o colecionador encontrou com o sobrinho e recebeu a informação de que dois homens, que seriam companheiros de Letícia e Joselene, supostamente teriam furtado um celular e um equipamento utilizado naquele local de trabalho.

"Após o relato do sobrinho, os dois saíram em caçada dos dois homens que teriam cometido o furto. Eles já estavam com as duas mulheres, pois haviam acabado de chegar do centro com elas. O CAC disse que o primeiro disparo foi acidental. Em seguida, ele e o sobrinho mataram as quatro pessoas a tiros e jogaram os corpos no poço da propriedade", completou. 

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