O Centro de Gerenciamento de Crises Direitos Humanos e Polícia Comunitária reuniu o seu efetivo para comemorar os 22 anos de sua criação na sede da unidade, na manhã dessa sexta feira (03).
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Na celebração, que contou com um café da manhã especial, estiveram presentes ainda ex-integrantes que serviram na unidade especializada em épocas passadas, muitos dos quais atualmente estão na reserva remunerada.
O subtenente da reserva Jamerson Dias, um dos pioneiros na composição do efetivo inicial do Centro de Gerenciamento, fez questão de agradecer e ressaltar a importância do momento. “Serei eternamente grato por essa ocasião e por tudo que vivi aqui. Foram anos especiais”.
Já o coronel da reserva Givaldo Vieira, que integrou o Gerenciamento e chegou inclusive a ser diretor da OPM, aproveitou para agradecer pela lembrança e recordar diversas situações pelas quais passou no Gerenciamento de Crises. “Hoje, olhando para toda minha carreira, confesso que foi nesta unidade onde fui mais feliz, pelo companheirismo existente entre todos e pela nobre missão de sempre ajudar a sociedade alagoana, cumprindo sempre a missão que nos foi confiada da melhor forma possível”.
Para o tenente-coronel Alessandro Paranhos, diretor do Gerenciamento de Crises, o aniversário da unidade não poderia passar em branco. “Além de comemorarmos de forma solene esta data tão especial e significativa para nós e para todo o povo alagoano, pudemos reencontrar boa parte daqueles fazem parte da história deste Centro, que compõem uma verdadeira família".
Sobre o Centro de Gerenciamento de Crises
Em abril de 1997, surgiu, em meio aos conflitos causados pelas ocupações rurais dos movimentos sociais da época, uma das mais importantes unidades da PMAL, ainda com o nome de Comissão Central de Direitos Humanos (CCDH), que cresceu em importância e incrementou de vez uma nova filosofia à centenária corporação: a de uma polícia cidadã, tendo recebido reconhecimento de caráter nacional.
Hoje é responsável pelo atendimento de ocorrências críticas em todo o Estado como sequestros com reféns, tentativas de suicídio e rebeliões em estabelecimentos prisionais, utilizando para tanto a negociação de crises, que é "rainha" das alternativas táticas. Realiza também a mediação e o gerenciamento de ocorrências como bloqueios de via e manifestações de toda ordem.
Além de ter se destacado nas resoluções de conflitos agrários em todo o Estado, o Centro de Gerenciamento de Crises também levantou a bandeira do policiamento comunitário em bairros de Maceió onde eram registrados os principais índices de violência.
O projeto pioneiro aconteceu no conjunto Selma Bandeira, complexo do Benedito Bentes. E logo no primeiro ano de implantação do projeto-piloto das Bases Comunitárias de Segurança, em 2009, o número de homicídios obteve uma redução de 75%, alcançando resultados expressivos na diminuição da violência em Alagoas, proporcionado um aumento na sensação de segurança e promovendo e difundindo uma cultura de paz.
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