É bastante louvável a iniciativa da Prefeitura de Maceió em investir na recuperação de três prédios antigos para criação do Complexo Administrativo Municipal no Centro da cidade.
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A iniciaiva está sendo viabilizada graças a uma Parceria Público-Privada, modalidade interessante de investimento em que se compartilha as despesas.
Dois efeitos, pelo menos, devem ser considerados: a centralização de serviços administrativos da prefeitura - facilitando o contato entre servidores de diversos órgãos - e um impulso considerável no movimento da área central de Maceió, há muitos anos sofrendo um gradual processo de esvaziamento em alguns setores.
Fica pendente uma iniciativa complementar de incentivar a ocupação de imóveis com fins residenciais no Centro, o que daria um um up grade ainda mais significativo a essa proposta.
Que o exemplo que está sendo dado pela gestão do prefeito João Henrique Caldas (PL) possa ser ampliado para outras instâncias, também via PPPs, para recuperação de prédios e equipamentos públicos e privados de considerável valor arquitetônico e histórico.
O exemplo mais clássico é o Campus Tamandaré, na belíssima restinga do Pontal da Barra, que de antiga Escola de Aprendizes Marinheiros passou a ser extensão da Universidade Federal de Alagoas e depois de devolvido à Marinha não teve mais nenhuma destinação e passa por um processo de lenta degradação.
Fosse um patrimônio privado e certamente não chegaria a essa lastimável situação.
Mas como é público...
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