Cem, das 102 prefeituras de AL fecham as portas a partir desta 2ª

Publicado em 14/09/2015, às 06h00
Imagem Cem, das 102 prefeituras de AL fecham as portas a partir desta 2ª

Por Redação

 (Crédito: Imagem Ilustrativa)

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Nesta segunda-feira, 14, 100 prefeituras alagoanas fecham as portas, em protesto contra a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cuja primeira parcela deste mês sofreu redução de 38% em relação ao mês de setembro do ano passado instalando, segundo o grupo, uma grave crise financeira nas cidades. 

A decisão de fechar os centros administrativos foi tomada em uma movimentada reunião na última sexta-feira, 11, na sede da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA). 

As duas maiores cidades do estado, Maceió e Arapiraca, se comprometeram pela unidade do movimento e garantiram o fechamento das prefeituras durante o dia de mobilização, na sexta-feira, mas manterão o funcionamento nos demais dias da semana.

A discussão para decidir sobre a paralisação foi ampla. Dos 66 prefeitos presentes na assembleia, vários acenaram a favor da "greve", mas enfrentaram a resistência de gestores contrários à radicalização do protesto. Apesar da paralisação ter sido aprovada pelo grupo, nem todos os gestores vão aderir ao movimento. Após muitas discussão, os prefeitos decidiram que o atendimento médico e os serviços de limpeza urbana das cidades devem ser mantidos, assim como as aulas nas escolas públicas.

Jorge Dantas, prefeito de Pão de Açúcar, era um dos mais agitados. Ele foi um dos que defenderam, além da suspensão temporária da gestão municipal, a paralisação de escolas e a diminuição dos atendimentos médicos, alegando falta de apoio do Governo Federal.

"A situação pede medidas drásticas, então temos que tomá-las. Aletar o Governo Federal e a nossa própria população, que não faz a menor ideia do que as prefeituras estão passando. Estão faltando recursos para podermos honrar nossa folha. Sei que é uma medida impopular, mas é a saída que encontramos", alegou o prefeito, aplaudido por gestores como os de Cajueiro e Messias.


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