O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou, nesta quinta-feira (23), que a pasta recebeu o pedido da Itália para que o jogador de futebol Robinho cumpra sua pena por violência sexual no Brasil.
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Conforme Dino, o caso foi aceito e enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em cumprimento à Constituição Federal. “A tramitação jurisdicional foi iniciada”, explicou.
O governo italiano enviou a solicitação às autoridades brasileiras em 17 de fevereiro. Na requisição também é incluída a prisão do amigo do jogador, Ricardo Falco.
Em outubro do ano passado, a Justiça italiana requisitou a extradição do ex-jogador, condenado no país europeu por estupro. Mas a constituição brasileira não prevê a extradição de brasileiros “natos”. Em janeiro, no entanto, Dino afirmou que Robinho poderia ser preso no Brasil, caso o governo italiano pedisse.
Relembre o caso - O atacante Robinho, de 37 anos, recebeu a pena de 9 anos de prisão em dezembro de 2020, no caso que investigava a violência sexual contra uma jovem de origem albanesa, em 2013.
Em 19 de janeiro deste ano, o jogador teve a condenação confirmada pela mais alta instância da Justiça italiana. Quase um mês depois, em 16 de fevereiro, foi emitido um mandado de prisão internacional.
A acusação utilizou áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, o que possibilitou confirmar a versão da vítima sobre o estupro coletivo.
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