Caso Mônica: suspeito de feminicídio esteve no estado de Sergipe após cometer o crime

De acordo com informações do delegado Igor Diego, um dos três delegados responsáveis pelo caso, o setor de inteligência da Polícia Civil de Alagoas, em parceria com policiais de Pernambuco e Sergipe, estão em alerta e seguem monitorando os respectivos territórios — diante da possibilidade de Leandro Pinheiro ter fugido para estados vizinhos. 

"Já recebemos diversas denúncias através do 181, falando do paradeiro de Leandro. De concreto, temos que ele passou pelo estado de Sergipe logo após o crime. Como assumi o caso recentemente, não sei afirmar com quem e em qual local ele esteve", disse Diego, em entrevista ao TNH1, nesta quarta-feira (28).

Segundo o delegado, não houve nenhum tipo de negociação para o suspeito se apresentar à polícia. "Até o momento, não houve nenhuma tratativa da Polícia Civil para  Leandro se apresentar. Apenas o pai do suspeito, que é policial, tentou falar com um possível advogado de defesa dele, para ele se apresentar. O pai pediu um prazo de dois dias para retorno sobre essa possível rendição do filho, mas, posteriormente, ele disse que não conseguiu contato com Leandro", explicou o delegado.

Nessa última terça-feira (27), o delegado Diego Nunes, que também faz parte da comissão que investiga o crime e que já estava à frente do caso, disse ao TNH1 que a Polícia Civil alagoana está monitorando os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e São Paulo como possíveis locais para onde Leandro possa ter fugido.

A Polícia Civil segue fazendo buscas para tentar localizar Leandro Pinheiro e pede ajuda à população, através do 181.  A Justiça de Alagoas também já decretou a prisão preventiva dele. 

O caso -  Mônica Cavalcante, 26 anos, foi encontrada morta com marcas de tiros no município de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, no dia 18 deste mês. O principal suspeito do crime, com característica de feminicídio, é o companheiro dela, identificado como Leandro.