Caso Mônica: comissão de delegados vai investigar feminicídio; autor segue foragido

Publicado em 28/06/2023, às 12h57
Monica Cavalcante tinha 26 anos e foi morta a tiros, em São José da Tapera | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Monica Cavalcante tinha 26 anos e foi morta a tiros, em São José da Tapera | Foto: Reprodução / Redes Sociais

Por Eberth Lins

Passados 10 dias do feminicídio que vitimou a jovem Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) informou que instituiu uma comissão de delegados para atuar nas investigações, nesta quarta-feira (28).

Mônica Cavalcante foi morta a tiros em São José da Tapera, no último dia 18, e o crime chocou a sociedade alagoana. Antes de ser assassinada, a vítima gravou um vídeo e narrou uma briga que teve com o companheiro durante uma festa junina. Ela também alertou outras mulheres para evitar relações abusivas. Reveja:

A comissão de delegadas será presidida pelo delegado Igor Diego, da Divisão Especial de Investigações Criminais (Deic), e conta ainda com os delegados Thales Araújo e Diego Nunes, este segundo já estava à frente do caso.

Por enquanto, a PC segue à procura de Leandro Pinheiro Barros, esposo da vítima e principal suspeito do crime, que fugiu da cidade de carro. Uma pistola e a camisa dele, que apresentava manchas de sangue, foram apreendidas e estão sob análise do Instituto de Criminalística (IC).

O corpo de Mônica foi encontrado na calçada do Fórum da cidade. O assassinato, segundo consta na investigação, aconteceu após uma suposta discussão entre o autor e a vítima no início da manhã de 18 de junho.

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