Caso Kauã: acusado de matar menino é ouvido e diz que não teve "intenção" de machucar criança

Publicado em 25/07/2023, às 15h47
Mônica Ermírio/TV Pajuçara
Mônica Ermírio/TV Pajuçara

Por Theo Chaves

A Justiça de Alagoas realiza, desde a amanhã desta terça-feira (24), o julgamento do acusado de matar o menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de apenas dois anos, no Benedito Bentes, crime que aconteceu em abril de 2022. O caso está sendo julgado no fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió.

Fernando Henrique da Andrade Olegário, que é julgado por homicídio qualificado, foi ouvido e interrogado no começo da tarde de hoje. Durante quase 30 minutos de depoimento, o réu apresentou a versão dele sobre a morte do menino e alegou que as agressões contra a criança teriam sido praticadas como forma "disciplinar" e não com a intenção de matar.

  • O réu alegou que bateu na criança, pois teria se irritado com ele por causa de um controle de uma televisão;
  • O réu disse que o menino recebeu uma pancada e teria sido arremessado na parede;
  • O réu justificou o crime como forma de punição e disse que não teve intenção de machucar a vítima.

Além de Fernando Henrique, a companheira dele, uma adolescente de 17 anos, que presenciou as agressões, também foi ouvida pelo tribunal. A menor prestou depoimento apenas na presença dos advogados e do juiz responsável pelo caso.

Fernando Henrique da Andrade Olegário está sendo julgado por homicídio qualificado. Foto: Mônica Ermírio/TV Pajuçara

O caso - O mistério envolvendo o desaparecimento do menino Cauã, de apenas dois anos, no bairro Benedito Bentes, parte alta de Maceió, intrigou a população de Maceió. À época, a mãe do garoto, que não possuía documento civis, relatou o desaparecimento de Cauã e disse tinha deixado a criança sob os cuidados de uma adolescente de 16 anos.

O autor do crime, Fernando Henrique de Andrade Olegário, de 25 anos, seria companheiro da adolescente e confessou o assassinato da criança no momento em que estava sendo conduzido à Delegacia de Crimes Contra a Criança e Adolescente (DCCCA), no Jacintinho, para prestar depoimento. 

Ao ser questionado sobre a motivação do crime, o jovem disse que teria ficado irritado com o choro do menino. O corpo de Cauã foi encontrado em uma região de mata, que localizada no Benedito Bentes.

Gostou? Compartilhe