Por Redação
O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) entrou com um recurso contra a sentença de Mirella Granconato, condenada pela ocultação do cadáver da universitária Giovanna Tenório, e o processo de apelação deve ser julgado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), na próxima quarta-feira (02).
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O MPE entende que Mirella, absolvida do crime de homicídio, em outubro de 2017, mandou matar Giovanna por ciúmes pelo fato de a vítima ter mantido um relacionamento com o ex-marido da acusada, Antônio de Pádua Bandeira.
Mirella Granconato foi condenada pelo crime de ocultação de cadáver
(Crédito: Caio Loureiro / Ascom TJ/AL)
Na ocasião, a ré negou envolvimento com o assassinato e relatou desconhecer o caminhoneiro condenado como autor material do homicídio, Luiz Alberto Bernardino da Silva, mas admitiu ter feito ameaças e trocado agressões físicas com a vítima em uma boate na orla marítima da capital alagoana.
No dia do julgamento, o promotor de Justiça Antônio Villas Boas havia dito que a decisão dos jurados teria sido "incongruente e manifestamente contrária às provas dos autos".
O crime
A estudante Giovanna Tenório foi sequestrada, em junho de 2011, após sair de uma faculdade particular, no bairro do Farol, em Maceió. Seu corpo foi encontrado dias depois, em um canavial entre as cidades de Rio Largo e Messias.
Há pouco menos de sete meses, Mirella Granconato foi condenada pela Justiça pelo crime de ocultação de cadáver, e como a pena foi inferior a quatro anos, ela deve responder em liberdade prestando serviços à comunidade. A acusada também teve que pagar indenização de R$ 20 mil à família da vítima.
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