Mais de quatro meses depois da morte do mototaxista Genaldo da Silva Santos, o principal suspeito do crime, Ivanildo Acioli de Mendonça, segue em liberdade. Indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, ele confessou que cometeu o homicídio por ciúmes, e alegou que Genaldo estaria assediando sua companheira.
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Em contato com o Portal TNH1, o juiz Sóstenes Alex, que responde pela 8ª Vara Criminal de Maceió neste mês, por conta das férias do titular, o juiz John Silas, informou que não consta pedido de prisão preventiva do suspeito no processo.
“Foi feito o indiciamento do Ivanildo Acioli de Mendonça por sua ação delituosa. O delegado do caso alegou que deixou de pedir a prisão preventiva por conta de um compromisso firmado com os advogados da parte, em que ele se apresentaria à polícia e informaria o local que o corpo da vítima foi deixado”, disse.
A "delação premiada" foi confirmada pelo delegado responsável pelas investigações, Robervaldo Davino, que concluiu o inquérito e encaminhou para a Justiça em abril deste ano.
Recentemente, o juiz John Silas despachou o pedido com vistas para o Ministério Público, que deve se pronunciar em breve se pede ou não a prisão de Ivanildo.
"Ainda está em fase inicial e neste momento o processo está sob análise dos promotores do Ministério Público. Eles vão decidir se pedem ou não a prisão preventiva do Ivanildo", destacou Sóstenes Alex.
O caso
O mototaxista Genaldo da Silva Santos, de 34 anos, foi morto a tiros em um matagal na parte alta de Maceió, no último dia 6 de março.
Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento que Genaldo atendeu um cliente nas imediações de um colégio no bairro do Barro Duro. Ivanildo Acioli de Mendonça, que era vizinho da vítima, contratou a corrida sob a alegação de que iria fazer uma caçada na região da Cachoeira do Meirim.
Em depoimento, Ivanildou alegou que matou Genaldo por ciúmes, já que, segundo ele, o mototaxista estaria assediando sua esposa.
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