Caso do assassinato do pai de Michael Jordan tem reviravolta após quase 30 anos

Publicado em 18/10/2024, às 22h10
Michael Jordan momentos antes de entrar em quadra para o jogo do Chicago Bulls contra o Detroit. [FSP-Esporte-30.04.95] | Marcelo Soubhia / Folhapress
Michael Jordan momentos antes de entrar em quadra para o jogo do Chicago Bulls contra o Detroit. [FSP-Esporte-30.04.95] | Marcelo Soubhia / Folhapress

Por Leonardo Volpato / Folhapress

Há 28 anos, Daniel Green recebia prisão perpétua por suspeita de participação no assassinato de James Jordan, pai do ex-astro da NBA Michael Jordan. Porém, quase três décadas depois, o juiz do caso, Gregory Weeks, solicitou a liberação condicional dele da prisão por falta de provas.

Segundo a ABC News, Weeks foi até uma comissão na Carolina do Norte para fazer esse pedido, pois alega que exames forenses realizados no carro onde Jordan foi morto a tiros tiveram resultado negativo ou inconclusivo para o sangue do suspeito.

"O fato de que o juiz que comandou meu julgamento pediu minha liberdade condicional é significativo. Isso diz bastante sobre o caso e eu estou extremamente grato", comentou Green ao canal.

O crime aconteceu em 1993. Daniel Green e Larry Demery foram condenados três anos depois à prisão perpétua. Na ocasião, Demery disse que ele e Green se preparavam para roubar um motel quando um carro chamou a atenção. Dentro dele estava o pai de Jordan, dormindo.

Ao acordar, recebeu tiros. Após ver os documentos, os suspeitos descobriram quem era e resolveram esconder o corpo. Green admitiu que ajudou o comparsa a levar o corpo até um bosque, mas o juiz diz acreditar que ele não teria tido participação no assassinato. A ausência de DNA ajuda a manter essa versão.

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