Teve início, na manhã desta quinta-feira, 03, o júri popular de José Roberto de Morais, o padrasto acusado de matar o próprio enteado, Danilo de Almeida Campos, de 7 anos, no bairro Clima Bom, em Maceió, no ano de 2019. Ele será julgado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego do meio cruel e recurso que impossibilitou defesa da vítima), estúpro de vulnerável, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa.
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A primeira testemunha, que à época era moradora do bairro e trabalhava em um estabelecimento comercial próximo à residência da família de Danilo, começou a depor por volta das 9h da manhã. A assessoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) confirmou que cinco testemunhas serão ouvidas até o fim do julgamento.
(Crédito: Bruno Protasio/TV Pajuçara)
Ainda de acordo com o TJ/AL, o júri deve ser encerrado no fim da tarde desta quinta-feira, conforme previsão do juiz Yulli Roter Maia. O julgamento acontece na 7ª Vara Criminal de Maceió, no Fórum de Barro Duro.
O caso - O crime ocorreu no dia 11 de outubro de 2019. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), o menino Danilo foi abusado sexualmente no interior da oficina de bicicletas do padrasto. Ainda segundo a acusação, José Roberto estrangulou a vítima e desferiu golpes na cabeça da criança, levando-a a óbito.
O corpo de Danilo foi encontrado apenas no dia seguinte, em uma viela no bairro Clima Bom, na capital. Em depoimento, José Roberto negou envolvimento no crime. Disse que no dia do ocorrido não chegou a ver a criança.
O réu foi pronunciado em novembro de 2021 e será julgado por estupro de vulnerável, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e denunciação caluniosa, por haver supostamente coagido a mãe da vítima a dizer que haviam sido torturados por integrantes da polícia. José Roberto encontra-se em prisão preventiva desde 2020.
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