A sexta-feira (26) não foi um dia de boas notícias para a Braskem.
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Algumas informações que ontem chegaram ao domínio público são frontalmente desfavoráveis à mineradora.
A saber:
1 . O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) embargou a implantação de uma via ligando a Avenida Menino Marcelo e a Avenida Durval de Góes Monteiro e multou em R$ 450 mil a Prefeitura de Maceió e a Braskem pela supressão de aproximadamente 10 hectares de vegetação do bioma Mata Atlântica, estipulando multa de R$ 150 mil para a empreiteira S.A Paulista, responsável pela execução da obra;
2 . o Tribunal de Roterdã, na Holanda, condenou a Braskem pelo afundamento do solo em vários bairros de Maceió, consequência da exploração de sal-gema pela mineradora desde a década de 1970, determinando o pagamento de indenizações aos autores da ação, podendo a decisão ser ampliada para beneficiar outras vítimas do desastre ambiental;
3 . estudo de pesquisadores de quatro universidades brasileiras indica que vários outros bairros de Maceió também podem ser afetados em termos ambientais, econômicos e sociais pela tragédia que atinge – o trabalho científico é de professores da Universidade Federal de Alagoas, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Piauí e Universidade de Brasília.
Definitivamente, o final de semana não está muito favorável à Braskem, empresa que, confessadamente, é a responsável pela maior tragédia ambiental em área urbana numa cidade brasileira.
As consequências começam a se materializar…
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