Para quem acha (ou achava) que o desastre ambiental causado pela Braskem não iria dar em nada, o caso continua tendo desdobramentos.
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O último episódio nesse sentido é a manifestação da Polícia Federal, em tramitação na 2ª Vara Federal de Alagoas, indiciando a empresa e mais 19 pessoas, incluindo servidores do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas e da própria Braskem, enquadrados na Lei de Crimes Ambientais, incluindo a elaboração de laudos falsos.
Do IMA os indiciados são: Gustavo Ressureição Lopes, presidente da instituição; Leonardo Lopes de Azeredo Vieira, vice-presidente; Jean Paul Pereira Melo, geólogo : Pollyana Christiana Gomes dos Santos, ex-gerente de monitoramento e fiscalização do órgão.
A respeito do caso, a Braskem emitiu a seguinte nota:
“A Braskem reitera seu compromisso com a sociedade alagoana, assim como o respeito e solidariedade para com os moradores afetados.
A empresa ainda não analisou a íntegra do relatório policial e ressalta que, desde o início das apurações contribuiu, assim como seus integrantes, com as informações e esclarecimentos ao seu alcance.
A Braskem sempre atuou em conformidade com as leis e regulações do setor, informando e prestando contas regularmente às autoridades competentes.
Expressamos nossa confiança nos integrantes mencionados no inquérito e seguiremos empenhados no cumprimento de todos os compromissos assumidos.”
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