A Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada no Senado Federal para investigar o afundamento do solo em cinco bairros de Maceió começa nesta terça-feira com o início da tomada de depoimentos de vários especialistas.
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A chamada CPI da Braskem deve ouvir, a partir de hoje, dirigentes da empresa, representantes de órgãos públicos e especialistas sobre o que é considerado o maior desastre ambiental em área urbana do mundo, e já se depara com uma polêmica.
Em função disso, a Associação do Movimento Unificado em Defesa das Vítimas da Braskem divulgou uma nota de repúdio por conta da presença, dentre os depoentes, da professora Natallya de Almeida Levino, da Universidade Federal de Alagoas.
Na nota, a MUVB argumenta que a professora teria desenvolvido uma pesquisa para a empresa Diagonal Empreendimentos e Gestão de Negócio, contratada pela Braskem, em parceria com a Ufal, para fazer o Diagnóstico Técnico-Participativo do Plano de Ações Sociourbanísticas para Maceió, por conta da tragédia causada pela mineradora.
Diz um trecho da nota:
“A pesquisadora, em abril de 2023, participou de um Dossiê com outros especialistas contestando o Diagnóstico socioeconômico apresentado pela Diagonal, empresa contratada pela Braskem e que é suspeita de ter relações escusas com a mineradora. Poucos meses depois a Professora Dra. Natallya Levino que teceu duras críticas à Diagonal é contratada pela mesma empresa pra realizar pesquisas com pessoas afetadas pelo crime da Braskem”.
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