A Justiça do Estado de São Paulo deve realizar, na próxima sexta-feira (19), uma audiência para ouvir testemunhas sobre a morte da jovem Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos, que foi encontrada morta às margens de uma rodovia de Pirapora do Bom Jesus, no interior de São Paulo, em setembro do ano passado. O autor do crime, o motorista de transporte por aplicativo identificado como Lúcio, de 21 anos, confessou o crime e permanece preso.
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Esta será a primeira audiência de instrução sobre a morte da jovem trans, marcada para acontecer na 1ª Vara Criminal da Comarca de Carapicuíba. As testemunhas, de acusação e defesa, devem prestar depoimento por videoconferência.
A morte da alagoana - A jovem Anna Luísa Pantaleão era natural de Pão de Açúcar e havia deixado Alagoas para viver em São Paulo, onde trabalhava como garota de programa.
No dia 4 de setembro do ano passado, amigas de Anna Luísa relataram o desaparecimento dela. Dias depois, o corpo da jovem trans foi encontrado às margens de uma rodovia, no interior de São Paulo.
Durante depoimento à polícia, o autor do crime, um motorista de transporte por aplicativo identificado como Lúcio, contou que tinha contratado Anna Luísa para fazer um programa, mas teria desistido do serviço ao perceber que a alagoana era transexual. A jovem teria ficado revoltada com a situação e iniciado uma briga com o assassino confesso.
Lúcio afirmou que Anna Luísa estaria alcoolizada e teria sacado um canivete da bolsa. Mas, durante a luta corporal, o motorista de app teria tomado o objeto dela e a acertado com um golpe no pescoço. Depois do crime, o motorista teria ido até um motel no município de Santana de Parnaíba para enrolar o corpo com cobertor e depois dispensá-lo em Pirapora.
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