Caso Amanda: advogado diz que suspeitos estão arrependidos e choraram bastante

Publicado em 18/08/2022, às 12h21
Reprodução/ TV Pajuçara
Reprodução/ TV Pajuçara

Por Ana Carla Vieira e Eberth Lins

O advogado de defesa do casal suspeito de participação da morte da motorista de aplicativo, Amanda Pereira, 27 anos, esteve junto aos clientes no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) e falou sobre a apresentação dos dois à polícia

Em entrevista à repórter Maria Maciel, do programa Fique Alerta, da TV Pajuçara/RecordTV, Anderson Cabral disse que Mari Estelinha e Yuri disseram estar arrependidos do crime. "Eles disseram que estão profundamente arrependidos e choraram muito", afirmou o advogado. Segundo ele, nenhum dos dois tem passagem pela polícia e nem histórico de envolvimento com drogas. 

Anderson Cabral disse ainda que a apresentação espontânea da dupla ao Cisp é uma forma de contribuição com a Justiça. "Eles decidiram se apresentar para evitar captura e para que os direitos constitucionais sejam garantidos. Devem prestar depoimento ao delegado, que está a caminho, para que as medidas necessárias sejam adotadas", falou o advogado. 

A expectativa é de que o casal passe por audiência de custódia amanhã (19), quando o Poder Judiciário vai decidir se mantém ou não a prisão dos dois.

O caso - A motorista Amanda Pereira foi encontrada morta horas depois de desaparecer durante uma corrida entre as cidades de Rio Largo e Marechal Deodoro. O corpo da jovem foi localizado na madrugada da última terça-feira (16), no Rio do Meio, no bairro Benedito Bentes, em Maceió.

No mesmo dia, o suspeito Jackson Vital dos Santos, 27 anos, foi preso pela morte de Amanda. Ele admitiu que sufocou a vítima até a morte e que agiu com violência porque a mulher havia reagido ao assalto. Jackson declarou que o material do roubo e cerca de R$ 180 levados de Amanda ficaram com os dois comparsas, um homem e uma mulher [que seriam Mari e Yuri]. Ainda de acordo com Jackson, o roubo teria sido planejado pela dupla. 

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