Presos há mais de oito meses, Yuri Livramento dos Santos, Jackson Vital dos Santos e Maristela Santos de Souza são réus pela morte da motorista de transporte por aplicativo Amanda Pereira, de 27 anos, que foi vítima de latrocínio, em agosto de 2022. Em entrevista ao TNH1, a advogada Kamilla Cristina de Albuquerque Moura, que está à frente da defesa de Yuri Livramento dos Santos, confirmou, na tarde desta sexta-feira (05), que os três réus estão aguardando sentença da Justiça alagoana. O caso está registrado na 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
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De acordo com a advogada, como se trata de um crime de latrocínio (homicídio cometido com o fim de lucro), os réus não são levados a júri. "Estamos aguardando a sentença do juiz responsável pelo caso. Em casos de latrocínio, não estamos diante de um crime doloso contra a vida, razão pela qual a hipótese não é de júri popular. Ainda não temos uma data para a leitura da sentença dos três envolvidos", explicou a advogada.
Sobre a data da divulgação da sentença dos três réus, a reportagem do TNH1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas, e aguarda a confirmação para acrescentar na matéria.
Yuri Livramento (à esquerda), Maristela Santos (ao centro) e Jackson Vital (à direita) foram presos dias após o crime. Foto: Redes Sociais/TV Pajuçara
O caso - A morte de Amanda Pereira foi um crime de grande repercussão, e que chocou a população alagoana. A morte da motorista de transporte por aplicativo, de 27 anos, aconteceu em agosto de 2022, após ela aceitar uma corrida de Rio Largo com destino final à cidade de Marechal Deodoro.
À época, Jackson Vital dos Santos, um dos réus pelo crime, admitiu que sufocou e estrangulou a vítima até a morte e que agiu com violência porque a mulher havia reagido ao assalto. Jackson Vital ainda descreveu o crime à imprensa e disse que, com os braços, segurou o pescoço de Amanda, ação conhecida como "mata-leão". Ainda segundo o assassino confesso, a motorista de app teria ficado descontrolada ao ir para o banco de trás, depois de ser rendida, e mordido uma mulher que também havia participado do latrocínio.
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