Agentes da Delegacia Especializada dos Crimes Ambientais acompanharam na última quarta-feira (05) a realização de exames complementares realizados pela Polícia Científica em sete imóveis danificados na explosão do depósito clandestino de fogos de artifícios, no dia 6 de março deste ano, no bairro Guaxuma, em Maceió.
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Segundo o delegado Robervaldo Davino, titular da especializada, os exames foram determinados pela Justiça alagoana, por solicitação do Ministério Público Estadual.
Assim que for recebido, o laudo pericial deverá ser enviado para o Poder Judiciário. O delegado informa ainda que quem não confeccionou Boletim de Ocorrência (BO) sobre danos em decorrência da explosão, poderá ir ao 6º Distrito da Capital, no bairro de Cruz das Almas, onde fica sediada a Delegacia Especializada dos Crimes Ambientais, para as devidas providências.
A explosão - Uma forte explosão provocou uma grande nuvem de fumaça branca e assustou moradores de dezenas de bairros de Maceió em março deste ano. A detonação aconteceu em um depósito de fogos de artifício, em Guaxuma. O local funcionava de forma irregular. Uma pessoa ficou ferida e precisou de atendimento médico.
A perícia de local constatou que o proprietário do estabelecimento não seguia a norma regulamentadora 19 do Ministério do Trabalho e Previdência, que estabelece todos os procedimentos quanto ao armazenamento, fabricação e depósito de material explosivo. Durante os trabalhos paralelos para saber a causa e a dinâmica da explosão, os peritos constataram que no local alguns elementos de segurança não estavam no local adequado, e que o depósito era inapropriado para evitar qualquer tipo de acidente com explosivo.
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