O delegado Daniel Mayer, da Polícia Civil de Alagoas, afirmou que o casal de sergipanos alvo da "Operação 404", deflagrada na manhã desta terça-feira, 28, repassava de forma pirata e lucrava indevidamente com sinais de TVs e streamings. A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento dos suspeitos, um homem, de 31 anos, e uma mulher, de 26, em Ponta Verde, área nobre de Maceió. Ninguém foi preso.
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Em entrevista ao Fique Alerta, Mayer deu mais detalhes sobre o caso. "A Polícia Civil já antecipa e diz que eles repassavam de forma pirata, irregular, sinais de TVs e streamings pagos. Não posso falar o nome, mas, enfim, todo mundo conhece, onde você vai pela internet e assiste séries e diversos filmes, esse pessoal usava o valor que vocês pagam para distribuir de forma irregular e lucrarem eles mesmos, indevidamente", disse o delegado.
Segundo Mayer, todas as provas periciais serão elaboradas com auxílio da Polícia Científica na análise dos dois celulares apreendidos. O delegado comentou ainda que alguns valores, que o casal pode ter lucrado de maneira irregular, foram levantados judicialmente, porém, as autoridades só vão saber o total do montante após as perícias.
"A pirataria quebra a propriedade intelectual e os direitos de transmissão e retransmissão de sinais. A maior vítima desses crimes, imagina-se que sejam TVs a cabo ou operadores, mas não são, as maiores vítimas são a sociedade. Esse tipo de crime, apesar de atingir diretamente as operadoras, acaba atingindo toda a sociedade, prejudicando o serviço, piorando o sinal e encarecendo os custos".
A ação faz parte da nova fase da "Operação 404" contra pirataria, que reúne Ministério da Justiça, polícias civis e agências internacionais.
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