Canindé confirma conversas sobre renovação com CSA: "Gostaria de ficar"

Publicado em 23/09/2016, às 19h20

Por Redação

A entrevista coletiva do técnico Oliveira Canindé foi com respostas de incentivo à equipe e esquivas em relação ao time que vai enfrentar o Volta Redonda neste domingo (25), às 19h, no Rei Pelé, pela final da Série D do Campeonato Brasileiro. O final da coletiva é que ganhou destaque. Questionado sobre a possibilidade de renovação contratual com o CSA, Canindé confirmou que pensa em permanecer no clube em 2017 e que tem conversado com a diretoria maruja. 

"Só que é o início da caminhada. A continuidade é a Série C buscando a Série B. Passa pela minha cabeça sim a permanência. Eu gostaria de ficar. A gente tem conversado em cima disso. É uma situação que gosto muito da cidade, das pessoas, do clube. Tenho uma identificação queira ou não queira com tudo que acontece aqui. Espero que tenhamos a felicidade de fazer mais um grande trabalho e percorrermos esse caminho juntos. Como falei, viemos resgatar o Azulão".

O treinador comparou a situação de voltar ao CSA sem calendário com a de um irmão passando por dificuldades.  

"Quando cheguei aqui, falei que sinto como se tivesse voltado para casa e pego um irmão numa situação de dificuldade. E quero resgatá-lo, colocá-lo num lugar bem alicerçado, fortificado, fortalecido para que ele possa fazer uma caminhada natural com a força que ele tem. Me senti nessa situação. Hoje em dia conseguimos fazer com que isso aconteça". 

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Oliveira Canindé. 

Volta Redonda

"É um adversário invicto dentro da competição, difícil, joga compactado, marca muito, sabe jogar quando tem a bola. Chegou onde chegou porque mostrou muito o valor que tinha. Por estarmos jogando em casa e acreditarmos no potencial do grupo, precisamos fazer diferente das outras equipes que enfrentaram o Volta  Redonda. Com os pés no chão, responsabilidade, mas confiando muito no grupo que temos".

Ansiedade

"Como sempre com certeza estou ansioso. Acredito que o grupo também. Estou esperançoso também. A união é muito grande, o respeito também. A dedicação para que nós consigamos realizar esse sonho. Que os resultados venham, sem desmerecer o adversário, mas procurando fazer o nosso melhor e nós tenhamos a felicidade de comemorar um título depois de tanto tempo".

"É uma realização profissional. São portas abertas, conquistas que fazem a diferença na vida. Espero que a gente consiga esse feito que será histórico na vida do clube e na nossa também". 

Ambição pela final

"Atingimos o primeiro objetivo. Muitos falaram que poderíamos relaxar e organizar o time para o ano que vem. Mas minha cabeça não funciona assim, eu gosto de conquistas, gosto de títulos. Para muitos foi importante, mas para mim a importância maior ainda é a conquista. Como falo sempre, se eu fosse disputar uma Champions League, eu sempre acho que chego. Para me convencer de que não sou capaz é preciso muitas coisas acontecerem. Como foram deixando e nós fomos chegando, gostamos do que foi acontecendo, subimos, conseguimos o acesso".

"Agora é fazermos por nós, abrirmos portas, mostrar do que somos capaz e acima de tudo presentear o nosso torcedor e a nossa diretoria, pelo esforço que fizeram para nos ajudar. E os torcedores pelo que fizeram nas arquibancadas, nos encorajando, nos empurrando e acreditando no potencial, nos fazendo fortes até mesmo nos momentos em que titubeamos se iríamos ou não conseguir. O torcedor chega com aquela força e faz com que você acredite".

Pressão por calendário

"Assim como cheguei, os resultados estão aparecendo, era o desejo do meu coração vir para cá, fazer meu trabalho, resgatarmos o Azulão, tirar o CSA da dificuldade que estava. Foi um trabalho muito árduo, muito duro. Tem toda uma pressão psicológica em cima disso aí. Quando fomos jogar em Juazeiro, um repórter comentou “Que pressão vocês devem estar vivendo”, por que o CRB num momento muito bom, ASA num momento muito bom, e nós sendo um dos times do Nordeste de maior torcida numa Série D".

"A pressão é muito grande para que o CSA saia da situação que se encontra. Eu gostaria de me colocar na pele de vocês [jornalistas], esse repórter falando para mim. Mas é normal. É natural uma equipe grande como o CSA ter essa pressão. O anormal é o CSA se encontrar nesta posição".

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