Contextualizando

“São João Massayó” – quem se deu bem com a realização da nossa festa junina oficial

Em 3 de Julho de 2024 às 07:47

As festas juninas do Nordeste deixaram de ser tradicionais desde quando os gestores públicos passaram a pagar cachês altíssimos para bancar apresentações de cantores e grupos musicais de elevado custo financeiro e sem nenhuma vinculação com a cultura da região – houve até DJ contratado a peso de ouro.

Maceió tem repetido essa prática na atual gestão, em detrimento dos interesses de humildes forrozeiros locais que têm – ou tinham – nessa época do ano a possibilidade de auferir melhores cachês e se sujeitaram a ocupar uma tenda em Jaraguá, a pouca distância do enorme palco onde se exibiram os contemplados com milionários cachês.

O material divulgado pela prefeitura sempre destacava que o “São João Massayó” visava o incentivo à captação de turistas – e nisso, pelo que se sabe, foi bem sucedido, assim como o faturamento dos ambulantes e dos músicos que se apresentaram no evento.

Em termos de repercussão, contudo, Maceió continua distante de destinos regionais mais consolidados nesse período, como Campina Grande, Caruaru, Mossoró e Aracaju – é o que ressaltam os meios de comunicação, incluindo as redes sociais.

Para aqueles que não se interessam por conteúdo cultural, mas apenas por oba-oba, certamente valeu a pena a despesa de R$ 15,5 milhões do município só com a contratação das “atrações”.

Em 2026 tem mais…

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