Burnout: prevenção para evitar a doença causada por excessos no trabalho

Publicado em 11/04/2024, às 14h04
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Por TNH1 com Estado de Minas

Quanto tempo do seu dia você reserva para o lazer e o descanso? Você costuma tirar férias? Quando está de folga, acha que se desliga totalmente das atividades profissionais? Quantas horas por dia costuma dormir? - Estes são alguns dos questionamentos elaborados pelo psicólogo Dante Moretti para o livro-caixinha Burnout, lançamento da Matrix Editora.

A partir de cartas com perguntas que estimulam a reflexão sobre a rotina de trabalho, livro facilita a identificação de comportamentos que resultam em quadros de ansiedade, depressão e altas cargas de estresse. Estes sentimentos negativos contribuem para o desenvolvimento do Burnout, também conhecido como Síndrome do Esgotamento Profissional.

OMS - Reconhecido como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Burnout afeta 18% dos brasileiros, segundo pesquisa da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Cansaço físico e mental, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, isolamento e pressão alta são alguns dos sintomas mais comuns da síndrome.

Com perguntas sobre a relação de nossos pais com a profissão e sobre as dinâmicas em grupo na época de escola, Moretti evidencia a construção social por trás de máximas como “estude enquanto eles dormem, trabalhe enquanto eles se divertem”. Segundo ele, faláceas como esta tornaram aceitável rejeitar momentos de lazer ou mesmo deixar de passar tempo com amigos e família quando a justificativa é o trabalho.

O livro-caixinha Burnout pode auxiliar profissionais da área de saúde mental a encontrarem meios para dialogar com pacientes sobre os prejuízos da sobrecarga ocupacional e da falta de momentos de lazer para descompressão. O conteúdo das cartas também permite uma autoavaliação para aqueles que hoje sofrem com o trabalho, mas não conseguem verbalizar as emoções e nem visualizar um caminho para lidar com este mal da modernidade.

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