Brasileiro acusado de violência sexual mata enteada de 16 anos nos Estados Unidos

Publicado em 01/06/2024, às 16h24
Caso aconteceu em Acton, uma cidade do Condado de Middlesex, em Massachusetts, nos Estados Unidos | Reprodução
Caso aconteceu em Acton, uma cidade do Condado de Middlesex, em Massachusetts, nos Estados Unidos | Reprodução

Por Estadão Conteúdo

O brasileiro Juliano Santana, de 49 anos, é suspeito de ter sequestrado e matado sua enteada de 16 anos em Acton, uma cidade do Condado de Middlesex, em Massachusetts, nos Estados Unidos, segundo a Promotora de Justiça de Middlesex e autoridades policiais locais. Em seguida, ele cometeu suicídio. Santana estava em liberdade condicional por causa de um caso com julgamento pendente em que a garota já havia o acusado de violência sexual.

A polícia relata que, pouco depois das 16 horas dessa quinta-feira, 30, recebeu ligação sobre o sequestro da adolescente por seu padrasto e, então, entrou em contato com o agente de liberdade condicional do suspeito. Esse profissional conseguiu determinar sua localização com base em um dispositivo de monitoramento por GPS que havia sido colocado nele.

A polícia encontrou o suspeito e a vítima mortos, com ferimentos de bala, no carro do brasileiro, fora da residência da garota. A investigação da polícia sugere que Santana sequestrou a vítima enquanto ela caminhava perto de sua residência após sair da escola. Mais tarde, ele teria atirado nela e depois em si mesmo.

Em setembro de 2021, a vítima relatou que Santana a havia violentado sexualmente em várias ocasiões. Santana foi preso e acusado no mesmo dia por seis acusações de estupro agravado de menor.

Na audiência de custódia, a fiança foi estabelecida em US$ 30 mil com condições de que fosse colocado um dispositivo de monitoramento GPS. Ele também tinha que se manter afastado e não ter contato com a vítima. Ficou ainda proibido de ter contato não supervisionado com ninguém menor de 18 anos.

A vítima também tinha uma ordem de restrição ativa contra o suspeito. A data do julgamento deste caso estava agendada para 29 de julho deste ano. O Estadão não conseguiu localizar a defesa de Santana.

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