O Dezembro Laranja representa uma iniciativa nacional promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para conscientização sobre o câncer de pele.
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A campanha visa alertar a população sobre os perigos da exposição solar excessiva, ressaltando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce desse tipo de câncer.
No ano de 2023, o tema da campanha é “Cada um com a sua prevenção”. O enfoque está na proteção personalizada de cada indivíduo, considerando variáveis como o tipo de pele, a exposição solar e a história familiar.
A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, no período de 2023 a 2025, serão registrados aproximadamente 704 mil novos casos de câncer no Brasil, abrangendo diversas formas da doença, inclusive os casos de câncer de pele não melanoma.
Excluindo o câncer de pele não melanoma, os tipos mais comuns são os de próstata e mama, ocupando o primeiro lugar, seguidos pelos cânceres de cólon e reto.
Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma surge devido ao crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.
Apesar de ser o tipo mais comum e menos letal entre os tumores cutâneos, se não tratado precocemente, pode resultar em ressecções extensas e comprometer a estética.
Este tipo de câncer de pele abrange diversos tumores, sendo os mais frequentes o carcinoma basocelular, menos agressivo ao atingir as células na camada mais profunda da epiderme, e o carcinoma epidermoide (ou espinocelular), que afeta as células escamosas, formadoras das camadas superiores da pele.
Câncer de pele melanoma
Por outro lado, o câncer de pele melanoma origina-se nas células produtoras de melanina, a substância que determina a cor da pele.
Mais prevalente em adultos de pele clara, pode surgir em qualquer parte do corpo, incluindo pele e mucosas, apresentando-se como manchas, pintas ou sinais, especialmente em áreas mais expostas à radiação solar.
Em pessoas de pele negra, é mais comum em áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.
Considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele, devido à sua propensão a se disseminar para tecidos e órgãos vizinhos, o prognóstico pode ser favorável quando diagnosticado em estágios iniciais.
2023 e seu calor extremo
O calor excepcional de 2023 representou um fenômeno climático extremo que afetou o Brasil e outras regiões do mundo.
No contexto brasileiro, essa condição foi desencadeada por uma convergência de fatores, incluindo o fenômeno El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, e as alterações climáticas, que contribuem para a intensificação de eventos climáticos extremos.
O calor extremo observado em 2023 serve como um alerta contundente para os perigos das mudanças climáticas.
A perspectiva é que eventos dessa natureza se tornem mais frequentes e intensos no futuro, ressaltando a urgência de abordagens proativas e medidas de mitigação para lidar com os desafios climáticos em evolução.
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