Uma das ocorrências mais frequentes atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) é a de anéis presos nos dedos. Embora pareça uma situação simples, esse tipo de incidente pode ser desconfortável, doloroso e, em casos mais graves, pode levar até à amputação do dedo.
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Somente entre janeiro e fevereiro de 2025, o CBMAL já registrou 63 atendimentos desse tipo. Em 2024, foram contabilizados 356 casos em todo o estado de Alagoas.
Vários fatores podem causar os inchaços nas mãos e nos dedos que acarretam esse tipo de ocorrência, porém mais de 90% dos casos atendidos são devido a edemas causados por traumas, como quedas e acidentes domésticos, além de queimaduras, períodos gestacionais e alergias.
Quando um anel fica preso, pode comprometer a circulação sanguínea, tornando a remoção ainda mais difícil.
Técnicas recomendadas
Antes de buscar ajuda profissional, algumas técnicas podem ser utilizadas para tentar remover a joia de forma segura. Realizar movimentos circulares delicados na região e manter a mão levantada podem melhorar a circulação e facilitar a retirada, especialmente nos primeiros sinais de inchaço.
Deixar a mão imersa em água gelada pode ajudar a reduzir o inchaço e facilitar a remoção. Também se recomenda o uso de substâncias lubrificantes, como água e sabão e óleo de cozinha. Além dessas medidas, reduzir o consumo de sal pode prevenir a retenção de líquidos e diminuir o inchaço nas mãos.
Caso as tentativas de remoção não sejam bem-sucedidas, o CBMAL recomenda acionar a corporação imediatamente pelo número 193 ou procurar a unidade de saúde mais próxima.
Para evitar esse tipo de transtorno, é aconselhável retirar anéis antes de realizar atividades domésticas e evitar o uso desses adornos em crianças, que estão em fase de crescimento.
O Corpo de Bombeiros reforça que está sempre à disposição para atender a população em situações de emergência e orienta que, diante de qualquer complicação, o socorro seja acionado imediatamente.
Taxa de Bombeiros
A Taxa de Bombeiros, prevista na Lei Estadual n.º 6.442/2003, é um tributo obrigatório para proprietários de imóveis em Maceió, Arapiraca, Marechal Deodoro e Maragogi, cuja arrecadação é integralmente destinada à modernização de equipamentos, capacitação profissional e melhoria da infraestrutura do Corpo de Bombeiros.
A cobrança ocorre em duas etapas: a primeira, digital, disponível em fevereiro no site oficial da corporação (clique aqui), e a segunda, no segundo semestre, com o envio de boletos físicos pelos Correios para os que não efetuaram o pagamento on-line.
A quitação da taxa é um compromisso essencial para fortalecer a estrutura e os serviços de emergência que protegem vidas e patrimônios. Estar em dia com o tributo é uma forma de apoiar o trabalho do Corpo de Bombeiros e garantir mais segurança para toda a comunidade. Faça a sua parte e colabore para um estado mais protegido!
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