Especialistas elogiam o sistema de biometria, que identifica o morador e libera seu acesso com o toque de um dedo, pelo aumento da segurança para o condomínio. Apontam, porém, que a tecnologia tem falhas e deve ter a manutenção em dia. "O sistema traz mais segurança, mas ele precisa trabalhar em conjunto com o porteiro, com implementações de procedimentos de segurança", diz o advogado Rodrigo Karpat, da Karpat Advogados.
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"Se não tem o portão duplo, o morador que colocar o dedo vai abrir o primeiro portão, mas não vai adiantar nada, porque pode ter um carona, que se aproveita da situação para entrar e cometer um assalto." É possível instalar o sistema não só no portão de entrada, mas também nas áreas comuns. Mas tudo isso tem um custo.
"Cada aparelho custa a partir de R$ 1.500", segundo o engenheiro de automação da Lintec, Dayvis Rocha. Muitos moradores se recusam a cadastrar a biometria, diz o síndico profissional Gustavo Moretti, 38 anos, que administra um prédio na Vila Sônia (zona oeste de SP) e adquiriu o sistema. "Apesar disso, sem dúvida a biometria traz mais segurança ao prédio. Alguns idosos têm as digitais desgastadas, não conseguem usar o sistema. Mas adaptamos.
"Débora Moral Queiróz, da Moral Queiroz e Advogados Associados, diz que para obrigar todos os moradores a usar o sistema, é preciso fazer assembleia, com aprovação de maioria simples. "Se aprovada, a biometria passa a ser obrigatória a todos, considerando as exceções."
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