Biometria é obrigatória para votar no 2º turno das Eleições 2022? Entenda

Publicado em 25/10/2022, às 14h01
Jose Cruz/ Agência Brasil
Jose Cruz/ Agência Brasil

Por UOL

Uma das principais dúvidas dos eleitores para o pleito de 2022 é a biometria. O sistema de identificação por meio da digital, que entrou em processo de implementação no Brasil desde 2008, ainda gera muitas dúvidas e a principal delas é: a biometria é obrigatória para votar neste ano? A resposta é não.

Com a pandemia, e atendendo ao Plano de Segurança Sanitária feito pelo TSE em parceria com o Ministério da Saúde, Fiocruz e os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, os cartórios eleitorais suspenderam o cadastramento das novas biometrias até que a situação de emergência sanitária se regularize.

Dessa maneira, o voto no dia 30 de outubro, data do segundo turno das Eleições 2022, poderá ser realizado por meio dos procedimentos comuns, ou seja, com apresentação do título de eleitor impresso ou digital para quem baixou o E-título, aplicativo do documento para celulares. O voto pode ainda ser realizado sem o título, desde que o eleitor saiba onde fica sua zona eleitoral e apresente um documento com foto.

São aceitos os seguintes documentos: e-Título (título de eleitor em meio digital. Se estiver sem foto, é necessário apresentar outro documento oficial com foto), Carteira de identidade, Identidade social, Passaporte, Carteira de categoria profissional reconhecida por lei, Certificado de reservista, Carteira de trabalho, Carteira nacional de habilitação.

Não é obrigatório apresentar o título de eleitor para votar. Quem já teve a biometria coletada pela Justiça Eleitoral poderá utilizar as digitais como forma de identificação. Quem não lembra ou não sabe se tem a biometria cadastrada, pode conferir no site do TSE. Na verificação consta se o título está regular ou não e se o eleitor tem a biometria cadastrada.

Através do seu portal, o TSE afirma que vem tentando aumentar o número de registros biométricos por meio de acordos de cooperação técnica com órgãos públicos que também realizam coletas biométricas, como Denatran, Polícia Federal, e outros.

No primeiro turno da eleição, diversos eleitores que não haviam cadastrado a a biometria se espantaram ao ter seu dado registrado na hora de votar. Isso acontece pela integração de diferentes bases de dados feito pelo tribunal. É a partir desses acordos que a Justiça Eleitoral acrescenta a seu cadastro os dados colhidos por esses órgãos parceiros, de modo a evitar o comparecimento obrigatório aos cartórios eleitorais, além de reduzir custos e tentar cumprir com o objetivo de colher a biometria de 100% do eleitorado até as eleições de 2026. 

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