O estuário onde se concentra um grande número de ostras, no Rio Manguaba, no município de Porto de Pedras, Região Norte de Alagoas, foi mais um ponto afetado pelas manchas de petróleo que atingem o litoral nordestino.
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Segundo informações da Associação Mariostra, o óleo já avançou mais de 300 metros na água e ocasionou uma perda grande da produção. Imagens de ostras contaminadas pela substância foram compartilhadas nas redes sociais.
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De acordo com o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, Ricardo César de Barros, em entrevista à TV Pajuçara, o ICMBio e o Ibama já investigam a situação. "A retirada do óleo exige técnica mais cirúrgica, se a retirada for inadequada vai agravar mais ainda a situação. Vamos buscar o apoio da Petrobras , que possui um centro especializado de derramamento de óleo", disse.
"Os ambientes mais sensíveis são os manguezais, área de reprodução de espécies; Isso afeta uma cadeia grande, desde a reprodução até o próprio bosque de manguezais. As pessoas que sobrevivem através do trabalho local também são afetadas", continuou.
Em Alagoas, o petróleo já apareceu nos municípios de Japaratinga, nas praias de Porto de Pedras, local de maior concentração de peixes-boi do Brasil, Barra de São Miguel, Feliz Deserto, Piaçabuçu, Paripueira, Roteiro, Barra de Santo Antônio, Marechal Deodoro, Passo de Camaragibe, Maceió e Coruripe.
Nova mancha no Litoral Sul
Ainda de acordo com ele, uma nova mancha de óleo surgiu no Litoral Sul de Alagoas, nas proximidades da praia de Pontal do Peba e na cidade de Feliz Deserto.
A Marinha deve enviar 50 fuzileiros navais e o Exército vai disponibilizar 50 homens para auxiliar na limpeza da região.
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