O silêncio que voltou a prevalecer sobre o assunto não quer dizer que está afastada a possibilidade de construção de edifícios de até 15 andares na Lagoa da Anta, um dos locais mais aprazíveis da beira-mar de Maceió, na orla de Jatiúca.
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O Ministério Público interveio, houve audiências públicas na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Maceió e a empresa tem até detalhado até o empreendimento imobiliário, explicando que o projeto inclui acesso da população àquela área, onde está implantado desde 1979 o Hotel Jatiúca.
Um detalhe nessa diulgação:
"A premissa do projeto foi integrar ao máximo o hotel ao seu entorno, tanto para compartilhar o terreno com o público como para valorizar ainda mais os bairros vizinhos, como Cruz das Almas, que passará a ter novas vias de acesso".
Em favor da Construtora Record, que adquiriu a área do Hotel Jatiúca, há de se considerar: a legislação atual prevê a implantação do empreendimento na forma desejada pela empresa, o que somente seria inviabilizado se houvesse atualização do Plano Diretor de Maceió, que não tem previsão de ocorrer de imediato.
Além disso, a proposta de construção de 143 apartamentos em cinco torres de até 15 andare tem a simpatia de muitos vereadores e, principalmente, dos corretores de imóveis, a partir começar do presidente do Creci/AL, Sérgio Cabral, que já se manifestou concordando com o projeto.
Apesar da contrariedade de ambientalistas, a maré parece ser muito favorável à mudança da paisagem de um dos locais mais aprazíveis de Maceió e que se tornou cartão postal da cidade, principalmente por ser uma rara área verde no espaço urbano.
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