Na Esplanada dos Ministérios é dada como praticamente certa a nomeação do ainda presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), para integrar o primeiro escalão do governo Lula (PT) - preferencialmente ministério da Agricultura ou da Saúde.
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A cotação do deputado alagoano aumentou quando até petistas históricos passaram a defende a presença de Lira na equipe de Lula, como forma de consolidar um apoio majoritário na base parlamentar governista, já que o presidente da Câmara exerce forte liderança junto aos seus colegas congressistas.
Em compensação, o deputado se fortaleceria politicamente para tentar no próximo ano uma das duas vagas a serem disputadas para o Senado - quem sabe, em dobradinha, pelo menos informal, com o senador Renan Calheiros (MDB), que irá em busca do seu quinto mandato consecutivo de senador.
Tanto melhor para o ex-deputado estadual Gilvan Barros, que tentou chegar à Câmara Federal em 2022 e obteve 53.732 votos, ficando como primeiro suplente da coligação que teve como eleitos Arthur Lira (219.452 votos), Marx Beltrão (88.512 votos) Daniel Barbosa (63.385 votos) e Delegado Fabio Costa (60.767 votos).
Como se costuma se dizer no jargão político em situações como essa, Gilvan Barros já pode encomendar o terno da posse.
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