Aulas e algumas atividades presenciais do Campus A.C. Simões da Ufal, em Maceió, estão suspensas hoje (19) e amanhã (20). Essa medida emergencial foi em decorrência da necessidade de se realizar reparos na rede interna de abastecimento de água, que há cerca de dois meses opera com poços próprios.
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Colégio de Aplicação Telma Vitória (CapTV), Biblioteca Central (BC), Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e Restaurante Universitário (RU) também não terão atendimento ao público. Durante esse período, a Residência Universitária (RUA) será abastecida por caminhão-pipa e contará com o atendimento do RU.
A previsão é de que as atividades sejam retomadas na quarta-feira (21), a partir do meio-dia, com a normalização do abastecimento. Até lá, aos setores que permanecerão em atividade, a orientação da equipe da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) é racionar o máximo possível o que tem armazenado nas caixas d’água e, assim, minimizar os impactos da interrupção.
Mudanças no abastecimento de água
A atual gestão da Ufal vem trabalhando em busca de conquistar a sustentabilidade nos abastecimentos de água e de luz, dois dos maiores custos financeiros da instituição. A miniusina solar, situada na entrada do campus, já gera energia e, agora, a equipe gestora da Universidade se dedica a ajustes para operacionalizar, por completo, o abastecimento de água do Campus A.C. Simões por meio de poços próprios.
O reitor Josealdo Tonholo informou que essa iniciativa de mudança na forma de abastecimento “foi necessária como condição de sobrevivência orçamentária da Ufal”. “A nova operadora de água do estado negligenciou o contrato que a Universidade tinha com a Casal e tenta impor uma conta mensal de cerca de 2 milhões de reais. Isso é insuportável para o nosso orçamento”, afirmou o gestor.
E ressalta: “Espero que, em breve, tenhamos atingido o pleno domínio da rede e teremos água de qualidade e num valor justo, ou seja, menos de 10% do que querem nos cobrar”.
O gestor da Ufal ainda esclarece que a rede de abastecimento tem mais de 50 anos e isso faz com que haja rompimento de canos e estouro de válvulas, entre outras ocorrências, que causam comprometimento ao funcionamento regular. Por isso, a necessidade de se passar por revisão agora que está mudando o sistema. Tonholo reconhece os transtornos em razão da suspensão emergencial e pede desculpas à comunidade acadêmica ao explicar que, no momento, esses ajustes são necessários.
“A ação na rede de água é necessária para reparar o sistema. Infelizmente, ainda vamos ter alguns problemas até dominar por completo a nova estratégia de abastecimento próprio. A alteração foi feita pela Sinfra. Hoje, já temos abastecimento por poços próprios, mas a rede ainda está tendo que ser adaptada à nova estratégia. Pedimos paciência para a comunidade, estudantes, docentes e técnicos”, disse o reitor.
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