Melancólico é o mínimo que se pode dizer do resultado do PSDB na eleição deste ano em Alagoas, que definiu prefeitos e vereadores para mandatos a partir de janeiro de 2025.
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Desestruturado, o partido que chegou a ter 45 prefeitos, um governador de Alagoas (Teotonio Vilela Filho) por oito anos e expressiva presença no Senado, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, em 2024 só fez uma prefeitura: a de Quebrangulo.
Ainda assim, com muita dificuldade, pois Manoel Tenório foi eleito pela oposição para mais uma gestão à frente do município por uma mínima diferença: apenas cinco votos.
O cientista político Eduardo Magalhães, que por muitos anos foi um dos expoentes do PSDB na definição temas relevantes do partido, argumenta:
“Ser eleito novamente prefeito de Quebrangulo foi uma vitória pessoal do candidato Manoel Tenório, sem nenhuma participação direta do comando do partido em Alagoas”.
Em nível nacional, o PSDB também teve fraco desempenho, e a própria executiva nacional admite isso, com um consolo: considerando candidatos apresentados e os efetivamente eleitos, a legenda conseguiu conquistar mais prefeituras no Brasil que o PT e o PL.
Um resultado pífio, diante da hegemonia dos tucanos durante, principalmente, os dois mandatos presidenciais de Fernando Henrique Cardoso.
A legenda perdeu completamente seu protagonismo político.
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